quarta-feira, 24 de março de 2010

Re-significando o viver...

Todos nós vencemos todos os dias. Já parou para pensar nisso? Vencemos problemas cotidianos, superamos nossas frustrações, encaramos o inimaginável. Não nos damos conta, na maioria das vezes, de como somos capazes.
Mas, há também os que não têm chance alguma. Não têm opção de vencer. Morrem em acidentes de carro, são vítimas de covardia e crueldades ou vítimas de diagnósticos errados e tardios. E assim têm a vida interrompida abruptamente pelo imprevisto, pelo inesperado. Sem nenhuma chance.
Câncer: sentença ou renovação?
Sujeitos que ganham uma nova oportunidade de viver e não desperdiçam ?
Observo em minha clínica que não raramente esses sujeitos acometidos pelo adoecimento agarram-se a esta nova chance e persistem em suas trajetórias de esperanças minimizando suas angústias e otimizando seus mecanismos de enfrentamento.
Só tenho a agradecer pela honra de ser uma coadjuvante e compartilhar tamanho aprendizado!!!!









sexta-feira, 12 de março de 2010

Pensando a Metafísica da Liberdade...

A idéia de que, ao menos em certa medida, os sujeito é livre constitui um dos mais importantes traços de imagem que formamos acerca de nós mesmos. Entretanto tentar determinar com precisão em que consiste realmente a liberdade e em que condições, ela é possível, a tradição filosófica nos mostra que somos conduzidos a certos impasses teóricos dos quais ainda não conseguimos nos livrar: somos livres quando simplesmente nossas ações são livres? Quando fazemos o que queremos? Ou é preciso que nossa vontade tb seja livre?, isto é, que nosso querer não seja fruto de nenhuma determinação externa? A liberdade pressupõe que haja indeterminação no mundo? Ou ela é possível num mundo determinista? A responsabilidade moral depende da existência de alternativa? Afinal, o que é ser livre?